“Se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus através da inserção em Cristo e da habitação do Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. (…) Os caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um” (São João Paulo II, CARTA APOSTÓLICANMI, 31). Te convido a ter no seu caminho de santidade o compromisso com o dízimo em sua comunidade.
Porém você poderia se perguntar: “O que tem haver o Dízimo com o caminho da santidade?”E eu te respondo que tem tudo a ver. Em primeiro lugar, os santos, canonizados ou não, sempre souberam usar adequadamente os bens materiais. Usavam-nos na linha preconizada por São Paulo: “Então, que doravante… os que fazem compras vivam como se não estivessem adquirindo coisa alguma, e os que tiram proveito do mundo, como se não aproveitassem” (1Cor. 7, 30-31). O apóstolo deseja que usemos os bens deste mundo observando sua verdadeira função, que é estar a nosso serviço, e não nós vivermos em função deles.
O dízimo é uma experiência de fé, de esperança e de caridade que nos ajuda no caminho da santidade. Estamos devolvendo a Deus o que lhe pertence; colocando nossos bens a serviço de nossos irmãos; dispondo do fruto do trabalho não só para nosso sustento, mas também para os vários serviços que a comunidade presta, no campo da evangelização.
Seguindo este caminho, a benção virá sobre você, sua família e sua comunidade. Seja um santo dizimista.
Fonte: Pe. José Wilker, C.Ss.R